23/05/2009

A caixinha, finalmente fim.

Já escuto o som da sinfonia, é bela, é rebuscada, é simples mas especial. Como pode ser uma sinfonia simples? É simples, ela só precisa ser apreciada pelo coração, pois apenas ele tem a capacidade de transformar algo complexo em simplicidade.
A minha caixa esta aqui, decidi que não mexerei nela por um longo tempo, prefiro esperar o canto, sim, o canto efêmero porem eterno, que me ajude a arruma-la na mais perfeita ordem.
A eternaidade, é nela que guardarei as mais belas canções que o canto cantar, por todo o canto ouvirei o canto do meu canto em sua perfeição, na união de cantos a cantar. Lembrei-me dos pinguins... engraçados... se encantam no canto.
O tapeceiro continua a tercer traços firmes e aos meus olhos irreais, mas no final, surpresa! A mais bela arte, a vida tecida em traços. Que belo. Mais belo ainda é saber que nao sou eu a responsavel pela tapeçarai, sou a obra cheia de idas e vindas que no final se transformará em eternidade, mas nao será eterno em uma imagem congelada, não... será eterno na memória, como diria uma grande amiga: "O que a memória amou, isso é eterno"